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Trabalho das cooperativas nas centrais de triagem do SLU é regulamentado
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Trabalho das cooperativas nas centrais de triagem do SLU é regulamentado
Instrução normativa detalha regras para atuar nos locais que recebem resíduos da coleta seletiva
Texto atualizado com informação do artigo 11, parágrafo segundo, da Instrução Normativa nº 13 republicada no Diário Oficial do DF em 26 de outubro de 2018.
O uso dos espaços das instalações de recuperação de resíduos (IRR) pelas cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis foi regulamentado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Esses locais são utilizados para recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização dos resíduos provenientes da coleta seletiva.
De acordo com a Instrução Normativa nº 13, publicada noDiário Oficial do Distrito Federalde 17 de outubro, as entidades poderão usar esse serviço após assinar contrato com o SLU.
Entre as regras para atuarem dentro dessas unidades estão a exigência de equipamentos de proteção individual (EPI), conforme as Normas Regulamentadoras 6 e 12, do Ministério do Trabalho e Emprego.
A legislação especifica outras condutas não permitidas:
- Entrada de menores de 18 anos (exceto para visitas de cunho técnico e educativo de grupos a partir do nono ano do ensino fundamental, desde que acompanhados de pelo menos um professor ou responsável e mediante agendamento prévio – artigo 11, parágrafo segundo da Instrução Normativa nº 13, republicada em 26 de outubro)
- Utilização de fogo
- Instalação de acomodações que configurem moradia
- Uso de fumo e bebidas alcóolicas, armas de fogos
- Presença de animais domésticos
- Quaisquer tipos de agressões verbais ou físicas
O que são as instalações de recuperação de resíduos (IRR)
As IRR são centrais de triagem para onde se encaminham os resíduos da coleta seletiva.
Destinam-se às cooperativas e associações de catadores que trabalham no recolhimento de materiais recicláveis, mesmo que de maneira informal.
Os resíduos são previamente separados e coletados em residências e pontos comerciais e divididos de acordo com a tipologia, para depois serem prensados e, posteriormente, vendidos para as indústrias recicladoras.
REPORTAGEM:
EDIÇÃO: RAQUEL FLORES